quarta-feira, 24 de março de 2010

Desabafo.

Meninas, andei sumidinha porque estava chateada com umas coisas, aí achei melhor me recolher para não postar muitas lamúrias. rs rs rs

O caso foi o seguinte: eu sempre gostei gostei de artesanatos, e durante o tempo em que fiquei desempregada, apenas recebendo mesada de papys, eu fazia disso a minha fonte de renda extra. Mas eu fazia apenas coisas básicas, nada de costura, até porque eu não tenho máquina, ou coisas mais complexas.

Como a minha cunhada, esposa do meu irmão, tem um dom para essas coisas, além de ter máquina, ela me propôs abrirmos uma lojinha e vendermos nossos produtos. Eu achei a ideia ótima.

Então que ficou acertado que seria assim: como eu tinha todo o tipo de material, para qualquer tipo de artesanato (durante um tempo isso virou um vício pra mim), eu entraria com o material e confecção do que eu sabia fazer, ela entraria com a máquina e a parte da costura e algumas que só ela sabia fazer. Quer dizer, eu até sabia, mas não com um acabamento perfeito como o dela.

Arrumamos um espaço ao lado da casa dela, que fica distante da minha, levei todos os meus materias. Só para se ter uma ideia, foram duas viagens de carro completamente lotado de coisas. Era um quarto lotado de bugingangas que eu tinha em casa.

Falei com ela sobre o site Elo7, dei ideia de fazermos um blog e de criarmos uma marca nossa, com etiquetas, tags e cartão de visita. Acho que fica mais bonitinho e oferece mais credibilidade.

Só que aí eu "casei", arrumei emprego de verdade (não que artesanato seja emprego de mentira, mas eu tô falando é de renda fixa) e entrei na faculdade. Ou seja, o tempo ficou super apertado, porque além de tudo isso, eu ainda tinha a casa para cuidar, maridio e filhota.

Depois de um mês, mais ou menos, eu fui até a casa dela para finalmente escolhermos o nome da loja e encomendarmos etiquetas, resolvermos as coisas sobre o Elo7, o blog, enfim, colocar as pendências em dia.

Qual não foi a minha surpresa, quando de repente chegou um rapaz para entregar uma encomenda para ela. Era nada mais, nada menos, do que as etiquetas, tags e cartões que ela havia encomendado e eu nem sabia. Também não sabia que ela havia escolhido o nome da loja, e que esse nome era O NOME DELA. Sim, meninas, o nome da loja ficou "By Fulana de tal". Pense na minha decepção.
Não parou por aí. Descobri que ela também abriu uma loja virtual no Elo7. :O

Ela fez tudo sozinha, sem me comunicar, sem me consultar, pegou os meus materiais, fez coisas e vendeu na loja que agora era exclusivamente dela, sem que eu soubesse de nada.

O meu ponto forte das vendas, eram as sandálias custumizadas, as pulseiras, sachês e blusas toda decorada e bordada em paetês. O que ela fez? Exatamente o que eu fazia e tinha boa aceitação e saiu oferecendo para as mesmas pessoas que eu conhecia.

Eu acho que o sol nasce para todos e que todo mundo tem direito, mas fazer exatamente o que eu fazia e oferecer para as mesmas pessoas que eu vendia e ainda enganar, dizendo que estávamos juntas na loja, foi de doer.

Então que no final de semana, rolou o tradicional almoço na casa de mamys com toda família.
Minha outra cunhada, mulher do meu irmão mais velho, chamou ela e fez um pagamento de umas bolsas que ela havia comprado com ela. Quando eu vi as bolsas, eu quase desmaiei. Ela pegou os meus tecidos, meu zíper, minha linha, enfim, tudo meu, fez as bolsas, vendeu e nem um centavo furado me deu. Na verdade, eu nem sabia dessas vendas.

Chorei de raiva. Não pela grana, mas pela desonestidade. Claro que chorei pela grana também, porque quem é casado aí sabe as despesas que uma casa dá e que uma grana extra é sempre bem vindo, mas a desonestidade dela foi o que me chateou mais ainda.

Aquele materiais custaram o meu dinheiro. Eu peguei trânsito, enfrentei filas, tive todo o trabalho, além das despesas para adquirir tudo aquilo, e agora descubro que ela está produzindo com as minhas coisas e me deixou de fora.

Passei o final de semana todo chorando e maridio me consolando, dizendo que vai comprar tudo de novo e vai abrir uma loja virtual só pra mim.

Eu não quero que ele compre tudo de novo. Eu quero que ela devolva as minhas coisas, mas ele acha que devo deixar pra lá e não procurar confusão. Mas nem é questão de confusão, é o desaforo mesmo. E outra, aquelas coisas são minhas. Foram compradas com meu dinheiro, logo, de fato e de direito, é tudo meu.

Enfim, depois de tanto esrever, acho que desabafei. rs rs rs

Beijos.

3 comentários:

  1. Poxa...que atitude mesquinha. Mas veja, nada é por acaso. Uma atitude como a dessa pessoa para com vc, deixa qquer pessoa triste, chateada. No entanto, com uma observação mais racional dá pra chegar a conclusão que a melhor coisa que aconteceu foi vc saber de tudo isso que ela está fazendo agora. Já pensou...vc com uma parceria que não parece nada parceira? Pois é...apenas agradeça, agradeça por ter se livrado de ter por perto um alguém como descreveu.
    Que essa experiência lhe ofereça muuuuitas oportunidades melhores, vc vai conseguir recuperar tudo que é seu por direito. Pense assim: Sou um ímã irresistível diante tudo que me pertence por direito Divino.
    Um forte abraço e paz...

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  2. Oi Amanda, fiquei muito revoltada com essa sua história, tá certo q ela é da família,mas fazer isso com vc não acho certo,também acho q vc deveria sim ir buscar suas coisas, porque afinal vc comprou com seu dinheiro, e já q ela está trabalhando com isso agora ela pode continuar desde que tenha o material dela e não o seu, espero que vc se acalme e vá resolver de cabeça fria senão aí vai dar briga.
    E espero q tenha melhorado um pouco com o desabafo, estamos aki pra isso,pra ouvir, pra desabafar, pra rir e tudo mais.

    Bjs

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  3. Por isso que eu digo: nunca faço sociedade com ninguém de nada! não dá certo! ainda mais nesse caso, que pessoa escrota (me desculpe a sinceridade). Isso já aconteceu comigo, quando eu tinha uns 16 anos, aprendi a fazer bonecas de lã com uma vizinha e logo uma amigona minha me pediu pra ensinar pra ela. Sabe como ela me retribuiu? foi até uma das pessoas que tinha me encomendado uma boneca (ela sabia), e ofereceu por um preço mais baixo, acredita?

    Infelizmente, as pessoas não são como nós?

    Se eu fosse você, já teria encostado o carro lá e pego o que sobrou (pelo menos) do seu material e falaria mesmo pra ela que não gostei da atitude...sem brigar...mas, guardar isso dentro de você, não vai fazer bem. e bola pra frente! continue sozinha, você não precisa de ninguém!

    E sobre a possibilidade de vir morar no Rio, tomara que aconteça...eu moro em São Gonçalo, vizinha de Niterói.

    Um beijão e obrigada pelo carinho lá no Pinto.

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